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sábado, 30 de maio de 2009

Sugestão 1 - Reunião com a professora

Para quem leu o post anterior a Ely me sugeriu duas atitudes:

1) Para com a escola e a professora;
2) Outra para com as meninas.

Como proposto marquei a reunião com a professora e me surpreendi. Abri meu coração, expus os meus medos e deixei claro que sou parceira da escola e não o contrário.

Percebi que ela confunde as duas, por algumas perguntas que fiz à ela. Descrevi as duas, seus pontos fortes e pontos à melhorar. Qae quero sim que sejam punidas quando errarem, mas cada uma pelos seus erros, e que observe mais as particularidades, para também dar mérito a quem assim merecer.

Pedi para ter essa reunião periódica e que ela me posicione através da agenda caso tenha alguma situação pontual.

Ela disse que acredita não ser necessária uma reunião quinzenal, e que se sentisse a necessidade me chamaria.

Deixei claro que existem características na personalidade de cada uma, que serão úteis no futuro delas, mas que temos que corrigir os excessos.

Pedi que quando elas terminarem a lição antes dos amiguinhos dê mais atividade, ou direcione para leitura (QUE ALIÁS ELAS AMAM).

Estamos na fase do acompanhamento!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O e´mail da Ely Paschoalick

Cara Gisele

Em primeiro lugar quero parabenizá-la por ser mãe de gêmeas, sou avó de gêmeos de 2 anos e sei da alegria e responsabilidade que é educar gêmeos. Como afirmou meu neto de 6 anos no dia em que eles chegaram em casa: “Vó, tá assim oh! (juntando os dedos ao polegar opositor) de nenêsssss na cama da mamãe!”
Em segundo quero agradecer a confiança de me escrever e externar a alegria que senti ao saber que meus artigos são lidos por você. Espero poder contribuir para o crescimento e desenvolvimento de suas filhas.
O fato delas estarem em uma mesma classe é muito positivo pois elas vieram de uma mesma barriga, moram em uma mesma casa e convivem com a mesma família. Algumas linhas educacionais são contra e acreditam que separando os gêmeos estarão contribuindo para a formação da individualidade e da personalidade de cada um. Não compartilho com este pensamento e minha experiência educacional demonstra que os gêmeos desenvolvem um espírito de parceria, cumplicidade que é sempre benéfico estudar na mesma sala durante o Ensino Fundamental e Médio. Suas meninas aprenderão a respeitar os fazeres, o ritmo, e as habilidades de cada uma e servirão de apoio para o crescimento uma da outra.
Meu parecer é que você tenha duas atitudes diferentes: Uma em ralação a suas filhas e outra em relação à Escola.
Em relação a suas filhas explique-lhes a importância de ficarem silenciosas para auxiliar os coleguinhas mais lentos que necessitam de maior tempo para realizar as atividades. Faça-as compreender que se eles não terminaram ainda é porque necessitam de mais silêncio para pensar e que por respeito a eles, elas devem se distrair lendo um livrinho ou relendo as atividades já realizadas no caderno, até que eles terminem e a professora passe novos exercícios.
Também com suas filhas você pode, com o uso de um cronômetro, concientizá-las da imensa capacidade que elas têm de permanecerem caladas. Comece desafiando-as a ficarem sem falar e sem rir por 30 segundos e aos poucos vá aumentando a quantidade de tempo, sempre reforçando que elas são capazes tanto de falar e se comunicar como de calar-se e permanecer em silêncio.
Outro treinamento importante para que o “não falar agora” não seja gerador de ansiedade é ler histórias para elas e quando elas forem emitir algum comentário, pedir (com as mãos) que se calem e aguardem até o final do trecho para fazerem os comentários ou perguntas. Conforme a ansiedade delas mantenha sua mão no ar, como quem diz: espera...espera... e continue lendo mais um pouco. (Se a ansiedade por parte delas for muita, leia só um pouco e já autorize os comentários. Com o passar do treinamento elas vão aprendendo a aguardar mais tempo para participação oral).
Não se esqueça de contar a suas filhas a importância que é também ouvir. Saber ouvir até o final o que o outro tem a falar é fundamental para o sucesso. Conte a elas o significado daquele ditado popular: “Falar é prata, calar é ouro”.
Outro fator importante em relação a suas filhas é não desautorizar os professores ou a escola frente à Gabriela e Rafaela. Diga-lhes sempre que vai perguntar à professora se elas estão conseguindo diminuir a conversa e que você espera que elas sempre estejam dispostas a ter bom comportamento e a serem colaboradoras com o bom comportamento da classe.
Agora, em relação à Escola, realmente você foi no âmago da questão: Tudo indica que está faltando habilidade da professora em transformar os alunos, que sabem mais, em auxiliares das aulas e colaboradores com os que ainda estão aprendendo.
Peça uma reunião individual com a professora e coloque sua disposição em estar trabalhando para que Gabi e Rafa falem menos durante as aulas e expresse também a insatisfação das crianças em relação ao terminar depressa as tarefas e não terem outra atividade a fazer enquanto esperam seus coleguinhas. Não se esqueça de expor o sentimento delas em se sentirem preteridas em relação aos demais, principalmente no tocante a serem rotuladas de tagarelas e atrapalhadoras das aulas.
Expresse sua preocupação de tal rótulo ser inserido na personalidade de suas filhas e no lugar delas sentirem que suas capacidades de comunicação são uma grande qualidade que pode vir a fazer a diferença em suas vidas profissionais - transformando-as em formadoras de opinião - passem a sentir que a capacidade de comunicação faz parte dos defeitos que elas possuem.
Informe esta professora que existem sistemas de oferecer exercícios de reforço avançado em fichas ou papéis xerocados e que ela pode utilizar este sistema entregando tais exercícios aos alunos que terminaram as atividades, principalmente as passadas no quadro negro.
Por último quero dizer que você não deve se limitar a apenas uma reunião individual, como você mesma afirma estar presente sempre na escola, marque uma segunda reunião logo no final da primeira, afirmando: __Então, vou retornar aqui na próxima semana para você me dizer mais o que eu posso fazer pelas minhas filhas e como elas estão progredindo. E já agende a próxima reunião, faça isto umas três vezes, monitorando assim um mês todinho.
Com certeza haverá mudanças em relação à atitude que esta professora está tendo com suas filhas.
Termino colocando-me a disposição para maiores esclarecimentos e gostaria muito de compartilhar com você a evolução deste caso.
Com carinhoEly Paschoalick


Leia meus artigos no www.megaminas.globo.com/coluna/educacao
Navegue e me auxilie a divulgar: www.comoeducarosfilhos.zip.net
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Uberlândia - MG -fone (034) 30874150
MSN: paschoalick@hotmail.com

Que grata supresa...

Olá pessoal,

Garimpando na Internet descobri o blog Como Educar Filhos por Ely Paschoalick e tomei a liberdade de lhe enviar um e´mail com alguns anseios que tenho vivido com as minhas princesas na escola, segue o e´mail que enviei para Ely na íntegra, para que voces entendam:

" Olá Ely!
Sou mãe de gêmeas de 6 anos, muito serelepes e tagarelas. Elas estudam em escola particular na mesma sala de aula, pois só existe um 1º ano na escola.
Há uns 20 dias fui na reunião bimestral (faço questão de participar).
A professora mencionou que tem alguns alunos que pertubam sua aula e adivinha quem estava no meio desses alunos?
Gabriela e Rafaela (que já sabem ler desde os 4 anos, palavras simples), intrigada perguntei a professora se os alunos "causadores do problema" eram os que estavam mais adiantados na sala de aula. Ela disse que não necessariamente, mas o que senti é que ela viu onde eu queria chegar...
O papel do professor para motivar os alunos é fundamental, sinalizei que com tantas crianças de níveis diferentes, já que a mudança no cenário educacional, terminou por permitir crianças entre 5 e 7 anos em uma mesma sala de aula. Algumas poderiam estar desmotivadas e com isso terminam conversando demais. Gabriela e Rafaela terminam sua lição muito rápido e conforme a professora atrapalha os demais alunos.
O que me chateou profundamente é que em vez de ficar feliz de ter alunas em sua turma já alfabetizadas, que até ajudam outros alunos, a professora só focou na "deficiência" falar demais"! Como se fossem maças podres, literalmente.
E o aluno atrasado, mas que mantém a boca fechada esse sim foi valorizado. Estou meio confuso, estou educando minhas filhas para que sejam formadoras de opinião e que façam a diferença em nosso país.
Não sei o que faço, pois as vezes a Gabi e a Rafa se sentem preteridas em relação aos demais alunos.

Abraços e obrigado pelo espaço
"

E não é que a Ely me respondeu: Em um email repleto de sabedoria e criatividade me abriu os olhos e me deu diversas dicas que colocarei em prática hoje mesmo.

Pensando em contribuir para pais que vivam a mesma situação que eu, postarei nos próximos dias um tópico com as dicas e as evoluções que tivermos, tanto em relação às meninas quanto a professora.

http://www.comoeducarosfilhos.zip.net

Eu recomendo que visitem os links acima, só tem a nos ensinar.

Quanto a você Ely muito sucesso, pois você só demonstrou desprendimento e amor ao seu trabalho, sem nem mesmo me conhecer e disposta a ajudar.

Abraços e boa educação à todos!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Deus quer o homem no leme"

Nossa as pessoas que me conhecem a tempo devem estar pensando:

- A Gisele enloqueceu!?

O título deste post foi tirado da matéria Sociedade/Maternidade da entrevista de Maria Mariana, na Revista Época desta semana.

A mesma Maria Mariana que nos anos 90 foi ícone da juventude com seu livro: Confissões de Adolescente, que virou peça de teatro e um memorável seriado de televisão. E agora está lançando o livro: Confissões de mãe.

Ela conseguiu demonstrar em sua entrevista, tudo aquilo que sinto e não consigo expressar com palavras...Antes de ser mãe e não aceitava de jeito nenhum ser dependente de um homem, queria ser uma executiva de sucesso, eu era, quer dizer ainda sou um verdadeiro trator, mas aos poucos Deus tem me mostrado que os papéis dos homens e das mulheres são diferentes na sociedade, justamente para harmonizá-la.

Até o nosso corpo fisiologicamente falando, não está preparado para o estresse que o corpo do homem está, Deus nos equipou com equipamentos e recursos diferenciados.

Hoje vivo em uma situação muito diferente da que descobri ser a mais saúdável, apenas eu estou trabalhando, meu marido está desempregado. E ele tem assumido a responsabilidade no cuidados com as meninas, sei que é um processo temporário, mas é surpreendente perceber que ele não foi criado para esta tarefa, e que termina desarminzando o nosso lar, afinal ensinar disciplina, querer sensibilidade natural nas mulheres.

Quando li a matéria da Maria Mariana, foi libertador, pois ela também enxerga uma sociedade cada vez mais feminista e que termina fazendo as mulheres se sentirem culpadas quando elas querem apenas ser mães.



Segue o trecho que mais gostei da entrevista:

"ÉPOCA - Você não teme ser repreendia pelas feministas?
Maria - Não Acredito na igualdade entre homens e mulheres. Todos merecem respeito, espaço. Mas o homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. São habilidades diferentes. Penso nesta imagem: homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar. Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois não dá. Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Por que ele é mais forte, tem raciocíonio mais frio. A mulher tem a capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar. A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é no leme."




Quando uma mulher se dedica à maternidade, ela está investindo em uma semente: Afinal uma semente é uma planta em estado latente, mas para que ela brote, os cuidados, os adubos e etc são essenciais.

A criança é a semente da humanidade e a mãe a jardineira.



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Como tudo começou...

Um pouco de história, é sempre bom para entender onde estamos inseridos, então, lá vai a nossa:

Eu e o meu marido Ricardo, namoramos desde que eu tinha 15 anos, fomos morar juntos em 1997, quando eu estava com 22 anos, até então não pensávamos em ter filhos, pelo contrário, acreditávamos que eles viriam para atrapalhar a nossa vida e tirar a nossa liberdade.

Em 2002 oficializamos a nossa união e casamos, (se um dia tivermos oportunidade conto mais sobre as circustâncias milagrosas do nosso casamento). Na lua de mel concebemos Gabriela e Rafaela, mesmo tomando anticoncepcional (tá certo, que eu vivia esquecendo).

A descoberta da gravidez ocorreu em julho de 2002, mas não descobrimos logo no 1º ultrassom que eram gêmeas, sendo assim levamos dois sustos, o 1º da gravidez e o 2º 15 dias depois em novo ultrassom, estavámos grávidos de gêmeos.

Meu Deus, não sou merecedora de tamanha dádiva, logo eu, um ser tão egoísta, preocupada com meus próprios anseios. Mas Deus em sua infinita sabedoria mudou tudo e tanto eu como o Ri, passamos de um estágio de perplexidade para um estágio de êxtase e assumimos definitivamente o papel de pais.

Desde então, são muitas as preocupações, pois afinal, não podemos esquecer que enquanto elas estão aprendendo nestes 6 anos à: falar, engatinhar, andar, correr, ir sozinhas ao banheiro, se vestir, ler, cantar e etc. Nós também estamos aprendendo, só que aprendendo à ENSINAR.

Nossa e como esse processo é complexo, as pessoas acham que já nascemos prontos e não é assim, afinal ser pai e mãe é ENSINAR E APRENDER, em níveis diferenciados. Nossa família e a sociedade desde cedo nos cobram ausência de erros nesse processo.

Será que estão preparados para esta declaração?

"PAIS TAMBÉM ERRAM, MAS O IMPORTANTE É QUE ERRAM TENTANDO ACERTAR".

Deixem aqui suas experiências, erros e acertos nas mais diversas etapas da educação dos seus filhos para compartilharmos com nossos amigos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nossa! Como educar o filhos exige da gente!

São tantas as decisões que temos que tomar...

1)Escola pública ou privada?

2)Gêmeas em classes diferentes?

3)Atividades extracurriculares: sim ou não?

4)Analisar o desempenho do professor de maneira justa.

5)Qual a melhor idade para introduzir curso de línguas?

Nós pais somos realmente heróis!E temos grandes decisões a tomar, que influenciarão a vida dos nossos pequenos.

Criei este blog com o propósito de discutirmos temas comuns aos pais de alunos em idade escolar e trocarmos experiências.
 
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